sábado, 29 de novembro de 2008

Ao meu amor na eternidade










Sinto tanto em te dizer
que os meus olhos não brilham mais
hei de amar-te até morrer
como nenhum homem foi capaz


Não queria me entregar
mas, indizível meu amor
maltrata minh’alma
e me povoa de dor


É tão extraordinária essa luz
a qual não poderia contemplar
irei fugir de mim
medo tenho de amar


Quero possuir mas não encontro
a chave dessa imensidão
queria eu conquistar sua alma
seu corpo e seu coração


Pra dividir os meus sonhos
nesta linda, mas, passageira juventude
para mostrar a doce verdade
que foi amar-te mais do que pude


Em algum lugar de 2001. / Daniel Mesquita